quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Iluminismo

Iluminismo

Iluminismo se refere à razão (luz), a capacidade humana de conhecer, compreender e julgar. Apesar das diferenças e até das contradições entre as idéias dos pensadores iluministas, eles tinham o princípio básico de confiar na razão como instrumento capaz de promover crítica das questões que envolviam a sociedade e a natureza.

De modo geral, esses pensadores defendiam a liberdade de expressão, a educação do povo, a igualdade jurídica, a divisão de poderes dentro do estado e governos representativos. Acreditavam que esses elementos eram essenciais para a edificação de uma sociedade mais justa e para a felicidade do ser humano.
Libertar o homem de certas ''algemas'' que o prendiam parecia ser o objetivo de muitos pensadores iluministas. Eles consideravam como algemas elementos como: o tradicionalismo religioso medieval; as práticas supersticiosas e o poder da magia; a divisão social dos homens baseada numa hierarquia de estratos estabelecida pelo nascimento etc.

John Locke foi considerado o pai do iluminismo e em sua principal obra, Ensaio sobre o entendimento humano, afirma que nossa mente é como uma tábula rasa, sem nenhuma ideia. Todo o conhecimento é adquirido por meio dos sentidos (empirismo), e depois, desenvolvido pelo esforço da razão.
Locke condenou o absolutismo monárquico, defendendo a liberdade dos cidadãos, ou seja, a tolerância religiosa e a liberdade política.

Em suma, os iluministas buscam o novo conhecimento, uma nova ideia, queriam dar liberdades e tirar as ''algemas''  de tradicionalista medieval, tirar o povo da eterna ignorância, da escuridão e dar a luz, o conhecimento e a verdade sobre a vida.

Fonte:
Livro História Global de Gilberto Cotrim, Capítulo 29, página 267.

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