Um bom exemplo da influência dos regimentos e das práticas democráticas dos construtores na franco-maçonaria pode ser encontrado nas organizações desses profissionais no período colonial no Brasil. Como na Europa, os ''oficiais'' - como eram chamados - da construção reuniam-se em irmandades, oque já indica a origem do caráter fraternal da Franco-maçonaria, herdeira das tradições da construção estão entre as primeiras associações do Brasil, estabelecidas aqui pelo menos desde o século dezessete. A irmandade do Bem Aventurado Patriarca de São José, no Rio de Janeiro, data de cerca de 1608 e está entre as mais antigas da cidade. Reunia pedreiros, carpinteiros, marceneiros e canteiros.
As irmandades de profissionais do Brasil colonial frequentemente sediavam sociedades secretas. Diferentemente do que ocorreu na Europa, Principalmente na frança e na Itália, onde foram estabelecidos diversos ritos maçônicos com ênfase nos ensinamentos místicos da Ordem, a maioria das irmandades de profissionais basileias tinha cunho revolucionário.
Pesquisei sobre o começo da fraternidade maçônica no Brasil, mas não encontrei nada à respeito, mas em um site de comunidade maçônica dizia
.
Mas sabemos que a maçonaria teve grande influência no Brasil, como por exemplo a bandeira do estado de Minas Gerais que foi inspirada na Maçonaria, o triângulo é o mesmo da delta luminoso, o olho da sabedoria.
A libertação de escravos no Brasil foi uma iniciativa de maçons, cumprindo sua elevada missão de lutar pela reivindicação dos direitos do homem, de batalhar pela liberdade. Assim como teve influências também perante á Independência, proclamação da República entre outras.
Os ritos maçônicos são conjuntos de regras e procedimentos empregados nos cerimoniais das lojas. Eles utilizam símbolos e lendas para representas princípios de moral, conceitos e ideias. Os símbolos usados transmitem a filosofia que busca transformar os maçons em pessoas úteis e felizes.
Há 120 ritos principais. Cada um é composto de graus pelos quais o maçom deve passar até atingir o mais elevado desses graus. São iniciações, revelações dos mistérios maçônicos. O número de graus é diferente de rito para rito. Hoje o mais difundido em todo mundo - inclusive no brasil - é o Escocês Antigo e Aceito.
O rito escocês antigo e aceito foi criado a partir do Rito ou perfeição ou de Heredon, fundado em 1150 na Escócia, que continha 25 graus.
Apesar de, na época o rito de 33 graus já ter diversas lojas, o Rito escocês só veio a existir de fato com a criação do primeiro grande conselho, em 31 de maio de 1801.
O rito escocês e aceito tem sua origem no rito de perfeição, ou Heredom. De acordo com Rizzardo da Camino, o Rito de Heredom foi um rito jesuítico templário que buscava a perfeição - por isso também é chamado de Rito de Perfeição.
Segundo diversos pesquisadores, o Rito de Heredom teria sindo desenvolvido pelos cavaleiros templários que se refugiaram na Escócia, depois que sua ordem foi destruída. O autor maçom C.W Leadbeater afirma que ''a destruição da ordem do templo (os cavaleiros templários) não implicou, todavia, numa completa supressão do ensino nela entesourado. Alguns cavaleiros franceses se refugiaram na Escócia, entre seus irmãos do Templo, e nesse país suas tradiçoes se misturaram nalguma proporção com os antigos ritos celtas de Heredom, formando assim uma das fontes de que mais tarde se desenvolveu o rito escocês''.
O rito escocês antigo e aceito está no brasil há 183 anos e é um dos ritos mais praticados no País. Personagens, de projeção na história nacional foram soberanos Grandes comendadores, como o marechal Deodoro da Fonseca, o proclamador da República e primeiro presidente do País; Nilo Peçanha, vice-presidente do País; Nilo Peçanha, vice-presidente do Brasil; e o senador Quintino bocaiúva.
As Lojas
A loja é um lugar onde os maçons se reúnem para trabalhar e, por extensão, se dá esse nome a todas as assembleia de maçons regularmente constituída. Todos os llr devem fazer parte de uma loja e submeter-se aos seus regulamentos particulares e às leis gerais. As lojas são individuais ou gerais, e a melhor maneira de distinguir estas distintas formas é visitá-las e estudar os atuais regulamentos da loja Geral ou Grande loja a estes anexos.
A sala, ou lugar onde se reúnem, e que representa alguma parte do Templo do Rei salomão, também é chamada de loja. A loja é suportada por três grandes colunas - Sabedoria, Força e Beleza-, representadas pelo mestre, pelo primeiro vigilante e pelo segundo vigilante.
O rito Escocês antigo e aceito possui lojas Simbólicas, ou azuis, que compreendem os três primeiros graus; Lojas de perfeição, ou vermelhas, que desenvolvem do 4° ao 14° graus; Lojas capitulares, ou vermelhas, do grau 15° ao 18° graus; Areópagos, ou conselhos de Kadosh, ou ainda lojas Pretas, do 19° ao 30° graus; E, finalmente, Consistórios, ou lojas Brancas, do 31° ao 33° graus.
Os graus da maçonaria
Os 33 graus do Rito escocês antigo e aceito se dividem em 33 graus simbólicos, filosóficos, lojas de perfeição, capítulos, areópagos e administrativos. De acordo com o grande oriente do Brasil, a ênfase iniciática dos graus do Rito escocês é o seguinte:
Graus simbólicos
- 1° Grau: Aprendiz - O aprendiz é a fase do primeiro contato com o simbolismo maçônico. Aprende as funções de cada um no templo e sempre busca o desenvolvimento das virtudes e a eliminação dos vícios. Muitos maçons antigos afirmam que este é o mais importante de todos os graus.
- 2° Grau: companheiro - A fase de companheiro propicia ao maçom um excepcional conhecimento de símbolos. Além de avanços ritualísticos e desenvolvimento de caráter.
- 3° Grau: Mestre - É o chamado grau da plenitude maçônica. No âmbito do simbolismo (lojas simbólicas). É o grau mais elevado.
Lojas da perfeição ou Filosóficos
- 4° Grau: Mestre secreto - Neste grau, o maçom aprende as virtudes do silêncio
- 5° Grau: Mestre perfeito - Aprende-se neste grau a meditação, e é enfatizado o princípio moral de render culto à memória dos antepassados.
- 6° Grau: Secretário íntimo ou Mestre por curiosidade - É dedicado à necessidade de se buscar o conhecimento, sem o qual não há progresso, mas aprendendo a dispensar a curiosidade vã, capaz de gerar o mal.
- 7° Grau: Preboste e Juiz ou Mestre irlandês - Neste grau, estudam-se os princípios da justiça, o direito natural e alguns princípios éticos da liderança.
- 8° Grau: Intendente dos edifícios ou Mestre em israel - Estuda a fraternidade do homem através de valores como o trabalho e o direito à propriedade.
- 9 ° Grau: Cavaleiro (ou mestre) Eleito dos nove - Estuda a realidade dos ciclos, as forças negativas e a força da reconstrução.
- 10° Grau: Cavaleiro (ou mestre) Eleito dos quinze - Estuda a extinção de todas as paixões e as tendências pouco proveitosas, censuráveis.
- 11° Grau: Sublime cavaleiro eleito ou cavaleiro eleito dos doze - Dedica-se à regeneração.
- 12° Grau: Grão-Mestre Arquiteto - Estuda o poder da representação popular.
- 13° Grau: Cavaleiro do real arco - Estuda os magos pontífices do Egito e de Jerusalém.
- 14° Grau: Grande eleito ou Perfeito e sublime maçom - É o grau mais alto das lojas de perfeição. Proclama o direito inalienável da liberdade da consciência, defendendo a educação digna.
Capítulos
- 15° Grau: Cavaleiro do Oriente da espada e da águia - Dedica-se à luta incessante do progresso pela razão.
- 16° Grau: Príncipe de jerusalém - Estuda a vitória da liberdade como consequência da coragem e da perseverança.
- 17° Grau: Cavaleiro do oriente e do ocidente - Explora o direito de reunião.
- 18° Grau: Cavaleiro Rosa-Cruz ou cavaleiro da águia branca e do pelicano - É dedicado ao triunfo da luz sobre as trevas. É a libertação pelo amor.
Areópagos
- 19° Grau: Grande pontífice ou Sublime escocês - Fala sobre o triunfo da verdade; Estuda o pontificado.
- 20° Grau: Soberano príncipe da maçonaria ou Mestre ''Ad Vitam'' - é o consagrado aos deveres dos chefes das lojas maçônicas.
- 21° Grau: Noaquita ou Cavaleiro Prussiano - Estuda os perigos da ambição e o arrependimento sincero.
- 22° Grau: Cavaleiro do real machado ou Príncipe do Líbano - Estuda o trabalho como propagador de sentimentos nobres e generosos.
- 23° Grau: Chefe do tabernáculo - Dedica-se à vigilância dos valores propagados pela ordem e ao combate à superstição.
- 24° Grau: Príncipe do Tabernáculo - Dedica-se a conservação das doutrinas maçônicas.
- 25° Grau: Cavaleiro da serpente de Bronze - Dedica-se ao combate ao despotismo. (despotismo é na qual uma única entidade governa com poder absoluto).
- 26° Grau: Príncipe da Mercê ou Escocês Trinitário - Estuda os princípios de organização social através da igualdade e da Harmonia.
- 27° Grau: Grande comendador do Templo - Defende princípios de governo democrático.
- 28° Grau: Cavaleiro do sol ou Príncipe adepto - Estuda a verdade.
- 29° Grau: Grande escocês de santo André ou Patriarca das cruzadas - É dedicado à antiga Maçonaria da Escócia.
- 30° Grau: Cavaleiro Kadosh ou Cavaleiro de Águia branca e negra - É um grau de estudos profundos a respeito do simbolismo e da filosofia maçônica.
Administrativos
- 31° Grau: Grande juiz Comendador ou Grande inspetor inquisidor comendador - Estuda história e o exame de consciência detalhadamente. Só os conscientes podem ser justos.
- 32° Grau: Sublime cavaleiro do real segredo, Soberano Príncipe da maçonaria - Estuda o poder militar.
- 33° Grau Soberano Grande inspetor Geral - É o último grau. Fecha o ciclo de estudo. É o guardião, mestre e condutor da maçonaria.
Como se tornar um Maçom, a aceitação
Para se tornar um maçom é preciso ser convidado por um membro de uma loja, A seleção é rigorosa, pois a fraternidade procura se preservar do convívio de maus elementos. Ao receber o convite, o qual é sempre feito com o mínimo de informação possível, o candidato se dirige à loja no dia e horários informados.
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Câmera de Reflexão |
Ali, é recebido por seu padrinho - aquele que o convidou -, que venda seus olhos e o conduz à sala dos passos perdidos, onde é deixado com o Irmão Experto - que o irá conduzir nas cerimônias. O experto, depois de dar algumas voltas com o candidato pelo edifício, simulando obstáculos e trechos tortuosos, leva-
o até o recinto onde será preparado. Ali o ''profano'' tem de retirar todos os objetos metálicos que trouxe, como moedas, anéis etc., e é levado à Câmara de Reflexão, um local cuja decoração evoca a morte.
Rizzardo de Camino, um dos maiores autores maçons do Brasil, descreve a Câmera de reflexão como ''Propositalmente sinistras, com paredes negras adornadas com símbolos como: foice, o galo, frase vigilância e perseverança, caveiras, lágrimas desenhadas, ampulheta''. Os símbolos são lembretes ao maçom. O galo significa que ele deve meditar sobre o despertar da consciência, pois representa a luz do dia. A foice significa a morte, inevitável; e a ampulheta implica que o tempo passa e não se deve perder tempo.
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Frases escrita na Câmera de Reflexão |
Na câmera de reflexão, o postulante tem a venda retirada lentamente, enquanto o irmão Experto diz : ''
Profano, este local irá auxiliar-vos a meditar profundamente, Assim, eu vos deixo entregue às vossas reflexões. Não estareis só pois Deus, que tudo vê, será testemunha de vossa sinceridade neste importante momento da vossa vida''. Então, ele se retira, deixando o candidato sozinho. Alguns minutos depois. o irmão experto retorna com um questionário, a que o profano deve responder. O experto adverte: ''
De vossas respostas dependerá vossa admissão no seio (desta associação). O tempo tem pouca importância. Meditai e pensai antes de cada resposta''.
O candidato é deixado a sós. O ambiente o convida a pensar sobre a necessidade de ser desprendido de todas as coisas terrenas e passageiras, entendendo que o dinheiro é um meio e não um fim. Esta é a primeira prova pelo o qual o candidato deve passar, a da terra, onde o postulante deve morrer para o mundo material e escolher se deve seguir ou interromper sua caminhada através dos ensinamentos da maçonaria. A prova da terra traz à lembrança do candidato as suas tribulações, doenças, momentos de crise, de agonia, da experiência, enfim de se viver na terra, tentando conciliar amor, bondade e beleza com uma realidade de doença, sofrimento e morte.
Na tradição maçônica, a recompensa recebida no final da árdua jornada de iluminação não é ''nem dinheiro, nem milho, nem vinho, nem óleo'', conforme observou o enciclopedista maçom Albert Mackey. A recompensa do maçom é a verdade. Para obter a verdade, o candidato se for aceito, passa por uma iniciação.
Após é a iniciação, o ritual de aceitação do candidato na ordem. Para os maçons o verdadeiro nascimento. Lhe é perguntado se consente em submeter-se e se tem energia, coragem e dedicação para combater o obscurantismo, a perfídia e o erro.
Depois de responder, o candidato é levado para fora do templo, onde dá algumas voltas e, ao voltar, passa pela porta do templo, onde há um pequeno cadafalso em que ele sobe e cai, auxiliado por irmãos. O profano é conduzido, então, ao Altar do primeiro Vigilante, onde se ajoelha, participando de uma oração ao senhor dos mundos dirigida ao seu favor. Ali, deve responder a nova série de perguntas: em quem, nos lances extremos da vida, ele confia? Deve contas as ideias e os pensamentos que teve.
O passo seguinte é o juramento de honra, prestado sobre a taça sagrada da boa e da má sorte. Em seguida é perguntado novamente se o profano persiste em entrar para a maçonaria. Então ele deve realizar três ''viagens''. A primeira delas, com ruídos e obstáculos, representa o elemento Ar. Na segunda, o candidato ouve o tinir de espadas e música e suas mãos são banhadas, recebendo o batimos pela Água. Na terceira, onde se ouve apenas música suave, o profano tem as mãos purificadas pelo fogo sagrado.
A iniciação prossegue com a pergunta se o candidato consente em passar pela prova do sangue. Ele responde e, então, é dispensado desse sacrifício, sendo informado que o batismo de sangue não é um símbolo de purificação e que a penas a vontade de realizá-lo já é o suficiente.
Em seguida, o profano presta um juramento que não é incompatível com quaisquer deveres morais, cívicos ou religiosos e é retirado do templo, enquanto a loja decide sobre sua admissão definitiva. Aprovado, o candidato se ajoelha ante o altar dos juramentos e jura não revelar os segredos que lhe forem confiados. O profano recebe a verdadeira LUZ, a luz de um novo nascimento, é escolhido um nome simbólico e sua idade passa á ser de 3 anos, ele volta a ser um Recém-nascido.
Significados do logo da maçonaria
- O olho representa '' aquele que tudo vê''.
- Compasso maçonico, Método de calcular o ano maçonico.
- Para os maçons, é a letra sagrada. A primeira letra de Deus em inglês (God), inicio da palavra Geometria (símbolo da arte da arquitetura) e o início das palavras Gnose, Gênio e Gravitação.
- Representação de régua, usada na matemática.
Em suma, eu pesquisei muito sobre a maçonaria, pois muitos me falavam que maçonaria tinha ligação com satanismo, sinceramente depois de me aprofundar na história da maçonaria, eu fico um pouco como pé atras em relação dela ser satânica. Pesquisei em alguns sites que falavam que maçonaria é o braço direito do demônio, e lendo percebi que o que eles alegavam não dizia nada com nada.
Em breve irei falar sobre o Walt Disney, o dono da Disney, foi maçom e em seus desenhos existiam muitas mensagens sublimares (mensagens que aparecem em vídeos ou fotos em que você não percebe mas a sua mente capta no inconsciente, e só olhando com detalhes pode percebe-las).
Teorias de um Jovem - Kauê Martins